Jess Findlay, do Canadá, está entre os finalistas da categoria dedicada
aos pássaros. Aqui vemos um exemplar de Nyctidromus albicollis, um
pássaro com as dimensões de um melro, cujo canto lembra o roncar de um
pequeno motor. A ave foi fotografada no seu ambiente natural, no Grande
State Park, no Texas.
Esses pássaros siberianos (Perisoreus infaustus) são gulosos de
salsichas e queijo: foi o que descobriu o fotógrafo Edwin Sahlin,
finalista na categoria entre 15 e 17 anos, durante um piquenique com a
família., no norte da Suécia. Os pássaros estavam particularmente
interessados no que havia em seu prato. O jovem fotógrafo escavou um
buraco na neve e espalhou pedacinhos de comida ao redor dele.
Nunca esquecer de levar a câmera, até mesmo quando se está descansando
num hotel elegante da Costa Rica. O autor, Will Jenkins, finalista da
Categoria entre 11 e 14 anos, imortalizou essa enorme iguana quando
estava à beira da piscina do hotel.
Numa noite gelada de janeiro, o polonês Lukasz Bożycki penetrou em três
bunkers abandonados, construídos pelos nazistas no norte da Polônia
durante a Segunda Guerra Mundial. Encontrou lá dentro toda uma colônia
de morcegos em letargia (quando estão nesse estado de torpor invernal,
esses animais respiram apenas uma vez a cada 90 minutos).
Embora pareça calma e relaxada, esta fêmea de guepardo está preocupada
em proteger do fotógrafo o seu pequeno filhote, que repousa nas
imediações. A foto é de Leon Petrinos, e foi tirada na Reserva Masai
Mara, no Quênia.
Pouco depois da erupção do vulcão Puyehue-Cordón Caulle, no Chile, o
fotógrafo Francisco Negroni, vencedor na Categoria Ambientes terrestres
subiu aquela montanha à espera de espetaculares relâmpagos vulcânicos.
Um cenário apocalíptico logo se apresentou: os relâmpagos vulcânicos
constituem um fenômeno bastante raro, associado à eletricidade estática
que se acumula nas áreas das grandes colunas de cinzas produzidas pela
erupção.
Entre os finalistas da Categoria entre 11 e 14 Anos concorreu esta foto
de uma serpente de pouco mais de um metro de comprimento. Mas ela não
assustou o jovem fotógrafo Marc Montes, autor do clique.
Finalista na categoria dedicada à fotografia em preto e branco, esta
foto retrata uma revoada de pássaros da Numídia (Anthropoides virgo)
reunida em Khichan, no Rajastão indiano. Na foto, as aves repousam
durante a migração, e se alimentam da comida que lhes é deixada pelos
cidadãos. A foto é de Jasper Doest.
“Em garde!”, parece dizer o colibri-bico-de-espada (Ensifera ensifera, à
destra) ao seu adversário, um outro colibri da espécie Coeligena
torquata. A primeira dessas aves é o único pássaro do mundo a possuir um
bico mais longo do que o próprio corpo (11 centímetros). Finalista na
categoria reservada aos pássaros, a foto é de Jan Van Der Greef.
O italiano Bruno D'Amicis também ficou entre os finalistas este ano na
Categoria O Mundo em nossas Mãos. A foto retrata um jovem tunisino que
tenta vender ao fotógrafo um filhote de fennec de três meses, uma raposa
selvagem que habita o deserto do Saara. Bruno fez uma reportagem
fotográfica a respeito do comércio ilegal dessa e de outras espécies,
vendidas num contexto social de pobreza e de destruição do meio ambiente
natural.
Um evento geológico ocorrido meio milhão de anos atrás deu origem ao que
se vê na foto. Parece um vitral: o minério negro é grafite, os painéis
coloridos são cristais de quartzo e de feldspato. Bernardo Cesare usa a
técnica da microfotografia (imagens tiradas através microscópios óticos)
para estudar rochas e minerais. A foto, que está entre as finalistas do
prêmio, foi tirada em uma mina do Kerala, na Índia.
Esta foto, vencedora absoluta do concurso 2014, é uma imagem quase
primitiva na sua selvagem beleza. Michael "Nick" Nichols, dos Estados
Unidos, conseguiu retratar um grupo de leoas no Parque Nacional
Serengetti, na Tanzânia. As cinco fêmeas do grupo repousam junto aos
filhotes sobre um rochedo isolado em meio à planície. O fotógrafo as
seguia há meses, à espera do clique perfeito: no momento do disparo, as
leoas tinham acabado de atacar um macho, que foi afastado pelo grupo.
Michael ‘Nick’ Nichols é o Wildlife Photographer do Ano 2014.
Luciano Candisani, fotógrafo naturalista brasileiro, foi selecionado
para o concurso de 2014 com esta bela foto intitulada The Night of the
Cayman, A Noite do Jacaré, conseguida no Pantanal de Mato Grosso
Um clique perigoso para o jovem vencedor: o espanhol Carlos Perez, de 8
anos, venceu na Categoria Menores de Dez Anos. Ele escolheu como tema
um escorpião que encontrou sobre uma pedra perto de sua casa, em
Torralba de los Sisones, no nordeste da Espanha. O animal percebeu a
presença do garoto, e levantou a cauda em sinal de ameaça.
Finalista na Categoria O Mundo em nossos Mãos. Dedicada à fotografia de
fundo social, esta macabra e triste foto de um grande tubarão branco
(Carcharodon carcharias) com a mandíbula rasgada por um anzol. O animal
deve ter lutado bravamente para se liberar, antes de morrer sufocado. A
cena foi registrada ao largo da Baja Califórnia, no México, onde
práticas de pesca intensiva estão dizimando dezenas de milhares desses
animais a cada ano. A foto é de Rodrigo Friscione Wyssmann, México.
O fotógrafo brasileiro Ary Bassous levou quase dez anos para conseguir
essa foto, intitulada A noite das luzes mortais (Night of the deadly
lights), vencedora da Categoria Invertebrados. Nas noites úmidas do
cerrado no Parque Nacional das Emas, Brasil Central, velhos ninhos de
cupim brilham recobertos de estranhas luzes verdes. É o fenômeno da
bioluminescência, produzido por milhares de larvas de uma espécie de
besouro que vivem nas paredes dos ninhos. Quando as condições são
favoráveis, elas vêm à superfície e acendem suas “lâmpadas” para atrair
suas presas – geralmente cupins que emergem para acasalar ou em busca de
novos lugares para colonizar.
Vencedor da categoria Natural Design, o fotógrafo Patrik Bartuska, da República Checa
Plants and Fungi (Plantas e fungos), de Christian Vizl (México), vencedor da Categoria Visões de Baixo para Cima.
Finalista na categoria dedicada à fotografia submarina, esta foto de um
pequeno animal que vive em áreas de plâncton, um calamar da espécie
Ancistrocheirus lesueurii, fotografado ao largo do Taiti. O animal só
tem 3 centímetros e é muito sensível à luz e ao movimento. O francês
Fabien Michenet, no entanto, conseguiu retratar o animal muito de perto.